domingo, 9 de agosto de 2009

Em tempos de epidemia, espirro pode ser perigoso

O olhar de curiosidade entre passageiros é interrompido com a entrega de uma pesquisa pela moça da companhia aérea. Eram perguntas sobre os sintomas da gripe suína. Mal começo a escrever e um pigarro em forma de tosse, companheiro de longas datas, soa como trovão no portão de embarque.

Uma sequência, cinco vezes. O suficiente para o rapaz a duas cadeiras de mim pular à terceira; as senhoras da frente dirigirem olhos cerrados e o pai segurar a criança que brincava no carpete. Pensei nos mexicanos: como aqueles simpáticos senhores de sombrero devem sofrer apenas ao levar as mãos à cabeça. O medo se instalara, e vinha do meu pigarro.

Pesquisa respondida. Marquei um “si” para informar que não sentia nenhum dos sintomas da gripe suína. Ao entrar no avião, senti-me aliviado. Sem conspiração, acabei só nas poltronas, quase encostado na cauda. Controlei a entrada e a saída de todo ar que seguisse traquéia abaixo. Uma tosse fraca ainda chegou, mas segurei o som.

Na hora do desembarque, voltei a ser normal entre os outros. Agradeci ao comandante e desci, em fila, para o posto da Polícia Nacional equatoriana. Do outro lado do corredor, onde as pessoas aguardavam para poder entrar no país, homens de máscaras e câmeras termográficas montavam a trincheira de combate ao A(H1N1).

Ativada pelo ar-condicionado, uma rinite alérgica, também de anos, desbaratinou seis espirros. As mesmas senhoras, mais à frente, apontavam com dedo em riste e olhar inquisidor. Um dos homens de máscara, quase ninjas, falava algo no rádio. Temi tirar o lenço, tudo para que não me pusessem numa quarentena forçada. Tive de prender o ar do nariz, evitar sinais de constipação. Fiz os testes: nenhum sinal do vírus.

Na saída do aeroporto, mais tranquilo, olhei para os dois lados e retirei o lenço. Estava salvo do medo alheio. Salvo até ouvir um homem passar por mim com uma tosse de fazer inveja a tuberculoso. Afastei-me de imediato e tomei o caminho oposto. Vai que era a gripe suína...

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Dia dos Namorados .


Já reparou como em nós é diferente?
Que pensamos nos atos ao fazê-los,
E quando estamos longe sentimos um ao outro?
Já reparou que o amor é como rocha,
Que faça sol ou chuva não fazemos nada para colidir.
Nosso amor parece uma nuvem branca,
Que pelo céu descansa e observa todo amanhecer.
Nosso amor é como fruta doce e colorida,
Regado a uma fonte de águas vivas,
Fazendo cada vez mais nosso amor fluir.
Nosso amor é o desconexo das confusões,
Em nossos beijos fazemos canções,
E a elas usamos toda nossa história.
Nosso amor é como chuva de verão,
As palavras que vem e que vão,
Dão força para nosso calor que fica e que vai.
Nosso amor nos deixa sempre na fantasia,
Fazendo brilhar todas as estrelas lá do céu,
Que nos deixa sempre a sonhar de tanta alegria.
Nosso amor foi contornado a pincel
E faz rodopios de amor sob o brilho da lua.
Nosso amor é como a nossa saúde ,
Que é importante cuidar,
Para sempre durar.
Até mesmo as cantigas de ninar,
Que atravessam todo o céu e mar.
Um amor feito é água mais cristalina,
É o motivo de toda a minha alegria,
É o amor que me faz sempre acordar.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Triplicam doenças ligadas às enchentes no Maranhão


Dados das secretarias da Saúde das cidades atingidas pelas enchentes no Maranhão atestam que houve um aumento considerável de doenças ligadas diretamente às cheias dos rios, como hepatite, leptospirose, dengue, diarreia crônica, gripe, parasitoses intestinais, entre outras. Em Trizidela do Vale, a 226 km de São Luís, o número de internações e de atendimentos do Programa Saúde da Família (PSF), em decorrência dessas enfermidades, triplicou.

Conforme dados da Secretaria de Saúde do município, eram feitos, pelo PSF, cerca de 2,2 mil atendimentos por mês. Com a inundação de 90% da cidade, foram realizados, nos últimos 30 dias, 6,8 mil consultas do programa. Nesse período também foram realizadas 350 internações no Hospital Municipal Dr. João Alberto, o único do município em condições de funcionamento. “Para atender tanta gente, fomos obrigados a diminuir o tempo de permanência das pessoas no hospital”, explicou a secretária de Saúde de Trizidela, Ediuene Sousa.

Em Pedreiras, cidade vizinha a Trizidela, 730 pessoas foram atendidas nos últimos 30 dias com doenças ligadas às enchentes. Do total, foram registradas 12 internações por hepatite A e dois casos de leptospirose. “Em períodos normais, nós registrávamos, por exemplo, menos de quatro casos de hepatite A por mês”, comparou o secretário municipal de saúde de Pedreiras, José Ivaldo Lima.

Hospitais
Nas duas cidades, além do grande número de doentes, existe outro problema: a redução da rede de hospitais. Dos dois estabelecimentos de Trizidela, um ficou alagado e os atendimentos foram concentrados em apenas uma unidade com 30 leitos disponíveis. Em Pedreiras, o hospital infantil, com 35 leitos, foi interditado após uma enxurrada. Os atendimentos lá são concentrados no Hospital Geral do Município, com 45 leitos.

Subiu para 116 mil o número de desabrigados e desalojados em todo o Estado e para 338 mil o de atingidos pelas enchentes. São 93 cidades em situação de emergência em todo o Maranhão.
(http://www.opovo.com.br/opovo/brasil/878629.html)

terça-feira, 12 de maio de 2009



Água é fonte da vida. Não importa quem somos, o que fazemos, onde vivemos, nós dependemos dela para viver. No entanto, por maior que seja a importância da água, as pessoas continuam poluindo os rios e suas nascentes, esquecendo o quanto ela é essencial para nossas vidas.

A água é o mais crítico e importante elemento para a vida humana. Compõe de 60 a 70% do nosso peso corporal, regula a temperatura interna e é essencial para todas as funções orgânicas. Em média, no mínimo, nosso organismo precisa de 4 litros de água por dia. Além disso a água também é usada na preparação de mamadeiras, de comidas e sucos. Por isso temos que garantir uma água segura, com qualidade, pura e cristalina.

A água é a chave para todas as funções orgânicas:

* Sistema circulatório;
* Sistema de absorção;
* Sistema digestivo;
* Sistema de evacuação;
* Temperatura do corpo.

águas do Brasil

domingo, 5 de abril de 2009

Água x Esgoto

Os problemas decorrentes da falta de um sistema de coleta, tratamento e disposição final de esgoto sanitário agravam-se quando existe fornecimento de água tratada à população.
Cada metro cúbico de água utilizada produz, pelo menos, outro metro cúbico de esgoto sanitário.Assim:Ao levar a rede de abastecimento d’água para uma população, o poder público está implantando “mini-fábricas” de esgoto sanitário nos domicílios atendidos.
Números do IBGE indicam que há no Brasil 16,982 milhões de domicílios atendidos por redes de abastecimento de água, mas desprovidos de sistemas de coleta do esgoto sanitário produzido pela utilização dessa água.
O Brasil conta com 16,982 milhões de “mini-fábricas” de esgoto sanitário mais potentes e prejudiciais à qualidade de vida da população do que os 8,593 milhões de domicílios que não são atendidos por redes de abastecimento d’água.